Dos ministros que votaram para confirmar a decisão de Moraes, apenas Flávio Dino divulgou um voto propriamente dito, com argumentação. Segundo ele, a "leitura das peças processuais revela a possibilidade de configuração de um autêntico ecossistema criminoso em uma unidade federada".
Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro, neste domingo, e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia.
Ainda no domingo, eles foram transferidos para Brasília e encaminhados para a penitenciária federal no Distrito Federal.
Além das prisões, a decisão de Moraes determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.
Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.
Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/03/25/caso-marielle-primeira-turma-do-stf-comeca-a-julgar-decisao-de-moraes-que-levou-a-prisao-de-supostos-mandantes.ghtml