Durante conferência no Rio de Janeiro, a ministra da Saúde Nísia Trindade listou as prioridades na saúde para o G20 e conversou com jornalistas sobre ameaça da Mpox, as expectativas para as vacinas de combate à dengue para 2025 e as ameaçadas das queimadas para a saúde.
A conferência dos Institutos Nacionais de Saúde do G20 ocorre no RJ de 9 a 11 de setembro e é coorganizada pela Fiocruz, pela Associação Internacional de Institutos Nacionais de Saúde Pública (Ianphi) e pelo Ministério da Saúde, com apoio do CDC África. Durante a abertura do evento, Nísia informou que a pasta elege quatro prioridades como modelo brasileiro para o G20 na área da saúde:
1. Prevenção, preparação e resposta a pandemias, com foco na produção local e regional de medicamentos, vacinas e insumos estratégicos de saúde;
2. Saúde Digital para expansão da telessaúde e integração e análise de dados de sistemas nacionais de saúde;
Equidade em saúde;
3. Mudanças climáticas e saúde
4. Na coordenação do Grupo de Trabalho de saúde do G20, a ministra disse que o ministério define como temas de trabalho os sistemas de saúde resilientes e afirmou que fortalecer os sistemas nacionais de saúde é fundamental.
“Sob a liderança do presidente Lula, trabalhamos para colocar o combate à fome, à pobreza e à desigualdade social no centro do debate internacional. Sistemas de saúde resilientes requerem efetivamente a contribuição de institutos nacionais de saúde pública sólidos. Avançaremos na construção de uma governança global mais justa e equitativa, que dê mais voz aos países em desenvolvimento. Entre os desafios globais e inadiáveis, destaco a desigualdade no campo da ciência, tecnologia e saúde e a mudança do clima”, afirmou a ministra.
Após a abertura do evento, a ministra conversou com jornalistas e, ao responder sobre a ameaça da Mpox, lembrou que há um centro de operação de emergência fazendo monitoramento permanente no Brasil.
“Até o momento, não houve entrada de nenhuma pessoa com a variante que causou a emergência, mas o vírus Mpox circula desde 2022 no Brasil de forma concentrada. Em geral, os casos se agravam associados a outras doenças, como HIV. O que estamos fazendo fortemente é a vigilância. Olhar casa caso suspeito e trabalhando junto à OMS e apoiando iniciativas junto ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação”, afirmou Nísia Trindade.
Fonte: https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/09/09/nisia-trindade-defende-saude-digital-com-expansao-em-telemedicina-durante-conferencia-no-rio-de-janeiro.ghtml