A Polícia Civil de Pernambuco investiga se Gusttavo Lima é um proprietário oculto da Vai de Bet, ex-patrocinadora do Corinthians, mencionada na Operação Integration, que apura um suposto esquema de jogo ilegal.
Conforme o Fantástico divulgou neste domingo (29), Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa em um caso que envolve 53 pessoas, entre elas bicheiros, empresários e a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O inquérito revela que, em julho de 2024, Gusttavo Lima se tornou sócio da Vai de Bet, com uma participação de 25%, conforme um documento encontrado pela polícia. No entanto, os investigadores suspeitam que ele já atuava como dono oculto da empresa antes dessa data.
No final de 2023, a Vai de Bet firmou um patrocínio milionário com o Corinthians, que se tornou alvo de outra investigação em São Paulo. Durante depoimentos, um conselheiro do clube mencionou que o presidente do Corinthians afirmou que Gusttavo Lima era um dos proprietários da Vai de Bet.
“Em um dos depoimentos das testemunhas ouvidas no caso da subtração de valores do Corinthians, é mencionado que, no momento da assinatura do contrato, foi informada essa testemunha por parte do presidente do Corinthians, que a Vai de Bet teria como um dos sócios o Gustavo Lima”, explicou Juliano Carvalho, promotor de Justiça do Gaeco.
O Corinthians declarou que o caso está na Justiça e que não aborda mais questões relacionadas à empresa.
José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, afirmou que Gusttavo Lima possui 25% da marca, mas que nunca foi sócio ou participou da administração. Rocha Neto explicou que o primeiro contato com o cantor foi para que ele se tornasse embaixador da Vai de Bet e que, devido à relevância da parceria, participaram de eventos a convite dele, incluindo seu aniversário na Grécia, onde ocorreu a decretação de prisão do casal.
A alegação de ajudar foragidos motivou a prisão de Gusttavo Lima em 16 de setembro, mas a decisão foi revogada em menos de 24 horas.
Em nota, a defesa de Gusttavo Lima reafirmou que ele não é sócio da Vai de Bet e que o contrato encontrado pela polícia indica apenas uma participação de 25% em uma possível venda da marca.