O Dia Internacional da Mulher Negra Latina americana e Caribenha. É também o Dia Nacional de Tereza de Bengala e da Mulher Negra. O Caribenha foi instituído em 19992 durante o primeiro encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizando em Santo Domingo, na república Dominicana, este encontro reuniu mulheres de toda região para descutir e denúnciar a opressão o racismo e o sexismo enfrentados por elas, além de buscar soluções para melhorar suas condições de vida.
Porém, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional também é a que mais sofre com a pobreza: três em cada quatro são pessoas negras, ainda segundo o IBGE.
A data não é só símbolo de uma luta histórica, mas também memória da importância da união feminina em fortalecimento e proteção das mesmas pela e reivindicação, e conquista de direitos básicos, em resumo, o minimo.
Instituída em 1992 no 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, na República Dominicana, a data no Brasil homenageia a líder quilombola Tereza de Benguela.
De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Porém, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional também é a que mais sofre com a pobreza: três em cada quatro são pessoas negras, ainda segundo o IBGE.
Lei nº 12.987
É uma data em que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas. No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987 o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.
No que diz respeito à educação, boa parte das funcionárias de escola são mulheres pretas, que exercem um papel indispensável no funcionamento das instituições de ensino. Apesar disso, são elas também as mais vulneráveis à emergência climática e às violações de direitos humanos. Não há, portanto, emancipação da classe trabalhadora sem a emancipação das mulheres pretas.
Os que desejam uma sociedade mais igualitária e honesta em todos os sentidos , É desconhecido outro caminho senão o de trabalhar ativamente pela dignidade das mulheres negras. Uma das mais intelectuais, mais relevantes do país, Lélia Gonzalez, escreveu sobre um horizonte que deve permanecer almejado:
''Ao reivindicar nossa diferença enquanto mulheres negras, enquanto amefricanas, sabemos bem o quanto trazemos em nós as marcas da exploração econômica e da subordinação racial e sexual. Por isso mesmo, trazemos conosco a marca da libertação de todos e de todas.”